Ranibizumabe: Para que serve e qual preço?

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Quando prescrito pelo médico, o paciente tem direito ao acesso ao medicamento Ranibizumabe pelo plano de saúde, cabendo uma ação judicial em caso de negativa do plano de saúde.
Pote de remédios sob a mesa.

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Receber o diagnóstico de uma doença grave na retina, como a degeneração macular relacionada à idade (DMRI), pode trazer angústia, principalmente quando o médico prescreve o uso de Ranibizumabe e o plano de saúde nega o fornecimento. O custo elevado desse medicamento dificulta o acesso imediato ao tratamento, colocando em risco a visão do paciente.

Se esse é o seu caso ou de um familiar, saiba que a Justiça tem reconhecido o direito de acesso ao Ranibizumabe, mesmo diante da recusa da operadora. Neste artigo, explicamos tudo sobre o medicamento, seu preço, quando o plano costuma negar e como buscar ajuda jurídica para garantir o tratamento.

Para que serve o Ranibizumabe?

O Ranibizumabe é um medicamento biológico utilizado principalmente para:

  • Degeneração macular relacionada à idade (DMRI)

  • Edema macular diabético

  • Oclusão de veia da retina

  • Coroidopatia serosa central crônica

Ele age inibindo o crescimento de vasos sanguíneos anormais na retina, ajudando a estabilizar ou até recuperar a visão. O medicamento é aplicado por via intraocular, em ambiente controlado.

Qual o custo do tratamento com Ranibizumabe?

O preço de cada ampola de Ranibizumabe pode ultrapassar R$ 6.000,00, e geralmente são necessárias múltiplas aplicações. O custo total do tratamento pode variar entre R$ 18.000,00 e R$ 60.000,00, dependendo da gravidade e da resposta ao medicamento.

Por que o plano de saúde nega o Ranibizumabe?

As negativas mais comuns das operadoras incluem:

  • Alegação de que o medicamento não está no Rol da ANS

  • Justificativa de que se trata de uso off label

  • Recusa baseada em cláusulas contratuais restritivas

  • Pedido de substituição por medicamentos mais baratos

Porém, tais recusas são consideradas abusivas quando o medicamento é prescrito por médico habilitado e necessário para preservar a saúde ou evitar perda funcional grave.

Embora o entendimento majoritário do STJ até o momento seja de que o rol da ANS é exemplificativo, não há decisão vinculante definitiva sobre esse ponto. No entanto, muitos tribunais têm reconhecido o direito dos pacientes quando há prescrição médica fundamentada.

Veja aqui como agir diante da negativa do plano de saúde

Como conseguir Ranibizumabe pela Justiça?

Diante da recusa do plano, é possível ajuizar uma ação com pedido de liminar, solicitando que a Justiça determine a autorização imediata do tratamento com Ranibizumabe.

É necessário apresentar:

  • Relatório médico detalhado com indicação do medicamento

  • Negativa formal do plano

  • Orçamentos e documentos pessoais

A Justiça costuma conceder decisões favoráveis em poucos dias, especialmente quando há risco de dano irreparável à saúde visual do paciente.

Entenda como funciona uma liminar judicial para medicamentos

Jurisprudência: decisões favoráveis ao uso de Ranibizumabe

“O plano de saúde não pode recusar cobertura de medicamento essencial prescrito por profissional habilitado. A negativa fere o direito à saúde e à dignidade do paciente.” — TJSP
Confira a decisão no TJPR – Apelação Cível 0016218-74.2022.8.16.0014

“É abusiva a conduta da operadora que condiciona o fornecimento de Ranibizumabe à substituição por outro fármaco, sem respaldo clínico.” — TJMG
Veja decisão relacionada no Jusbrasil

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Conclusão: você não precisa aceitar a negativa

O Ranibizumabe pode ser essencial para preservar sua visão. Se o plano de saúde recusou o fornecimento, procure uma advogada especialista em Direito à Saúde. Com os documentos corretos e apoio jurídico, é possível garantir o tratamento de forma rápida.

 

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Dra. Klícia Garcia

Advogada registrada sob OAB/MG nº. 101.367. Com mais de 20 anos de experiência.
Pós-Graduada em Direito Médico, Odontológico e da Saúde pelo Instituto Paulista de Estudos Bioéticos e Jurídicos-IPEBJ (2018).