Descobrir que um medicamento essencial foi negado pelo plano de saúde é uma situação angustiante, principalmente quando o tratamento é urgente e envolve doenças graves como linfomas, artrite reumatoide ou esclerose múltipla.
Entre os casos mais recorrentes está a negativa do Rituximabe, um medicamento de alto custo amplamente prescrito e com alto custo de mercado.
Neste conteúdo, você vai entender o que é o Rituximabe, por que ele costuma ser negado, quais são os direitos do paciente e como garantir o fornecimento por meio de liminar judicial, com base em decisões que vêm garantindo a vida e a saúde de muitos brasileiros.
Para que serve o medicamento Rituximabe?
O Rituximabe é um anticorpo monoclonal indicado para tratar doenças autoimunes e oncológicas, atuando diretamente nas células desreguladas do sistema imunológico.
Seu uso tem sido associado a resultados expressivos na redução de sintomas, controle da doença e aumento da qualidade de vida.
As principais indicações do Rituximabe são:
- Linfoma não-Hodgkin
- Leucemia linfocítica crônica
- Artrite reumatoide
- Granulomatose com poliangiite
- Esclerose múltipla (uso off label)
Mesmo nos casos de uso off label, como esclerose múltipla, há respaldo médico e bons resultados clínicos, o que tem sido aceito em inúmeras decisões judiciais que favorecem o paciente.

Qual é o preço do Rituximabe?
O Rituximabe é classificado como medicamento de alto custo, com preços que podem ultrapassar R$ 8.000,00 por caixa. O valor final depende da dosagem, frequência e duração do tratamento.
Diante desses valores, muitos pacientes não conseguem arcar com o custo do próprio bolso. Quando o plano de saúde ou o SUS nega o fornecimento, a Justiça pode ser o caminho mais seguro e rápido para garantir o acesso.
Sem condições de arcar com o medicamento?
Por que o Rituximabe é negado pelos planos de saúde?
Muitas negativas de cobertura têm origem na estratégia financeira das operadoras, que tentam reduzir custos com tratamentos considerados caros.
Como o Rituximabe é um medicamento de alto custo e, em alguns casos, prescrito para uso off label, torna-se um dos principais alvos de negativa por parte dos planos de saúde.
As justificativas mais comuns são:
- Medicamento fora do rol da ANS;
- Uso off label (fora da bula);
- Suposta ausência de cobertura contratual;
- Classificação como experimental.
Esses argumentos, no entanto, não são válidos quando há prescrição médica fundamentada.
A Justiça já consolidou o entendimento de que o plano de saúde não pode interferir na conduta do médico, tampouco limitar o direito à saúde com base em cláusulas abusivas ou estratégias de contenção de despesas.
Como conseguir o Rituximabe judicialmente?
Se o plano de saúde ou o SUS recusou o fornecimento do Rituximabe, é possível garantir o tratamento de forma legal e rápida por meio de uma ação judicial com pedido de liminar.
A liminar é uma decisão provisória concedida com urgência pelo juiz quando há risco à saúde do paciente. Com ela, é possível obter o medicamento em poucos dias, mesmo que o processo ainda esteja em andamento.
Para isso, é essencial que o caso seja conduzido por um advogado especializado, que saiba fundamentar bem o pedido com base na prescrição médica, nos direitos do paciente e nas jurisprudências favoráveis já existentes.
Quanto mais completo o processo estiver, com documentos bem organizados e urgência comprovada,, maiores as chances de sucesso.
Exemplo prático: um paciente com linfoma teve o fornecimento do Rituximabe negado sob justificativa de que o tratamento não constava no rol da ANS. A liminar foi concedida em 72 horas, com multa diária em caso de descumprimento. O Escritório Klícia Garcia já conquistou decisões favoráveis para Rituximabe, garantindo o início do tratamento em tempo hábil, mesmo em casos urgentes e complexos.
Quais documentos são necessários para entrar com a ação?
Para aumentar as chances de sucesso e acelerar a decisão judicial, os documentos essenciais são:

- Laudo médico com CID e justificativa do uso do Rituximabe;
- Prescrição médica atualizada;
- Negativa formal do plano de saúde ou protocolo de atendimento;
- RG e CPF do paciente;
- Carteira do plano e comprovantes de pagamento (se houver);
- Comprovante de residência.
Caso você ainda não tenha o laudo médico completo, o Escritório Klícia Garcia disponibiliza um modelo orientativo. Basta entrar em contato com nossa equipe que enviaremos sem custo para facilitar a organização da sua documentação.
O SUS fornece o Rituximabe?
Em alguns estados, o Rituximabe é fornecido via farmácia de alto custo, mas nem sempre há disponibilidade ou agilidade. Se houver recusa, demora excessiva ou omissão, é possível ajuizar uma ação contra o Estado ou Município.
A liminar também pode ser solicitada nesses casos, e a Justiça frequentemente reconhece o direito do paciente ao acesso rápido ao medicamento.
Qual o prazo e custo do processo judicial?
O processo judicial pode levar entre 1 e 4 anos até a sentença final. No entanto, com a liminar, o medicamento pode ser liberado logo no início, permitindo que o tratamento comece sem atrasos.
Sobre os custos: não existe um valor fixo, pois cada caso é avaliado conforme a complexidade e urgência. Para entender melhor, entre em contato com nossa equipe e tire suas dúvidas sem compromisso.
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Quanto custa o Rituximabe?
O valor varia conforme dose e apresentação, em muitos casos ultrapassa R$ 8 mil por caixa.
O plano de saúde é obrigado a cobrir o Rituximabe?
Havendo prescrição fundamentada, a cobertura costuma ser reconhecida, inclusive quando o uso não está listado no rol.
Uso off label impede a cobertura?
Não necessariamente. Quando o médico justifica tecnicamente, há decisões reconhecendo o direito do paciente. Entenda mais sobre medicamento off label e como buscar o tratamento pela Justiça.
Em quanto tempo posso conseguir o Rituximabe na Justiça?
O juiz pode conceder uma liminar em poucos dias quando há risco à vida ou agravamento da doença, permitindo que o paciente inicie o tratamento rapidamente.
O SUS fornece o Rituximabe?
Em alguns estados há fornecimento pela farmácia de alto custo, porém pode haver demora ou falta. Persistindo a negativa, é possível propor ação contra o ente público para viabilizar o acesso.
Conclusão: é possível garantir o Rituximabe mesmo após a negativa
A negativa de cobertura por parte do plano de saúde ou do SUS não deve ser vista como uma barreira definitiva.
Pelo contrário, ela pode ser o ponto de partida para garantir, por meio da Justiça, o acesso ao tratamento que pode salvar vidas ou evitar o agravamento de uma doença grave.
O Rituximabe é um medicamento essencial em diversos quadros clínicos, e já existem inúmeras decisões judiciais que reconhecem o direito do paciente de recebê-lo, mesmo quando o uso é off label ou fora do rol da ANS.
A lei e os tribunais estão do lado de quem luta pelo que é justo.
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O Escritório Klícia Garcia atua em todo o Brasil com agilidade, estrutura digital e profundo conhecimento em Direito da Saúde, possui ampla experiência em processos com alto valor e já garantiu milhões de reais em tratamentos por meio de liminares.
Se você ou alguém da sua família precisa do Rituximabe e teve a cobertura negada, entre em contato. Vamos analisar seu caso e orientar sobre as possibilidades jurídicas.