Advogado Especialista em Autismo: como garantir o tratamento ideal pelo plano de saúde ou seguradora

Página inicial / Direito do Autista / Advogado Especialista em Autismo: como garantir o tratamento ideal pelo plano de saúde ou seguradora
fonte:freepick

Menu do Conteúdo

Quando um familiar recebe o diagnóstico de autismo, uma das primeiras preocupações é garantir acesso ao tratamento adequado, com todos os profissionais recomendados e a carga horária indicada pelo médico. Porém, planos de saúde e seguradoras frequentemente impõem obstáculos, limitando o número de sessões, recusando profissionais especializados ou negando a abordagem terapêutica mais eficaz, como o método ABA.

Nesses casos, contar com um advogado especialista em autismo é essencial para acionar a Justiça e assegurar os direitos do paciente com base na legislação, normas da ANS e decisões do STJ.

A atuação do advogado especialista em autismo também é essencial quando há:

  • Limitação abusiva de sessões semanais

  • Recusa à cobertura do método ABA

  • Negativa de terapias multidisciplinares

  • Suspensão indevida do tratamento

  • Demora excessiva na autorização

  • Exclusão de profissionais especializados da rede credenciada

O que é o autismo (TEA) e por que exige tratamento intensivo?

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação, a interação social e o comportamento. O diagnóstico pode ocorrer em diferentes fases da vida, mas quanto mais precoce for a intervenção, maiores as chances de avanço.

O tratamento exige equipe multidisciplinar, com terapias como:

  • Análise do Comportamento Aplicada (ABA)

  • Fonoaudiologia

  • Terapia Ocupacional

  • Psicopedagogia

  • Psicologia

Essas terapias precisam ser realizadas com frequência mínima semanal, conforme o grau de comprometimento do paciente.

Quando o plano de saúde ou SUS nega o tratamento?

As negativas mais comuns envolvem:

  • Limitação de número de sessões

  • Recusa em autorizar método ABA

  • Recusa a atendimento com equipe multidisciplinar

  • Limitação de idade para cobertura

No entanto, essas práticas são consideradas abusivas. O STJ já reconheceu que o rol da ANS é exemplificativo e que não cabe à operadora interferir na prescrição médica.

Saiba mais sobre medicamentos e tratamentos negados

Como um advogado especialista em autismo pode ajudar?

Um advogado especialista em autismo tem conhecimento técnico e jurídico para atuar com eficácia em diversas situações em que os direitos do paciente com TEA são desrespeitados. Veja em quais casos esse profissional pode atuar:

  • Negativa de tratamento com método ABA: quando o plano de saúde alega que o método não está previsto no rol da ANS ou que não há cobertura para esse tipo de abordagem.

  • Limitação de sessões semanais: quando a operadora cobre menos horas do que o médico prescreveu, prejudicando a eficácia do tratamento.

  • Recusa ao atendimento multidisciplinar: quando o plano autoriza apenas um tipo de terapia, como fonoaudiologia, mas nega psicopedagogia, terapia ocupacional ou psicologia.

  • Exclusão de profissionais especializados: como terapeutas ABA, psicólogos com formação específica ou fonoaudiólogos indicados pela equipe médica, alegando que não estão na rede credenciada.

  • Cobrança indevida ou reembolso parcial: quando a operadora cobra valores adicionais ou se recusa a reembolsar integralmente tratamentos realizados fora da rede, mesmo com urgência ou ausência de profissionais capacitados na rede conveniada.

  • Suspensão do tratamento sem justificativa: interrupções unilaterais feitas pelo plano de saúde, que colocam em risco a evolução da criança.

  • Demora injustificada na autorização: quando o plano posterga excessivamente a análise do pedido médico, prejudicando o início do tratamento.

  • Negativa com base em idade: recusas baseadas na idade do paciente, como exclusão de terapias após os 12 anos, o que é ilegal.

Nesses casos, o advogado atua para solicitar liminar, apresentar os documentos médicos e jurídicos adequados e garantir que o tratamento seja iniciado ou retomado com urgência.

  • Análise da negativa e dos documentos médicos

  • Ajuizamento de ação judicial com pedido de liminar

  • Garantia do tratamento com base nas normas legais e no laudo técnico

  • Pedido de indenização por danos morais, quando há prejuízo ao paciente

É possível, por exemplo, obter liminar obrigando o plano de saúde a custear tratamento ABA com 20, 30 ou até 40 horas semanais, conforme prescrição médica.

Entenda como funciona uma liminar

Documentos importantes para acionar a Justiça

  • Relatório médico completo (com CID, terapias indicadas e carga horária)

  • Negativa por escrito do plano de saúde

  • Orçamentos dos profissionais, se houver

  • Protocolo de atendimento da operadora

Com esses documentos, é possível dar entrada na ação rapidamente e solicitar o início imediato do tratamento.

Atendimento jurídico especializado, humanizado e online

O escritório Klicia Garcia Advocacia atua há mais de 20 anos, especialista em Direito Médico e da Saúde, com foco em pacientes com TEA, doenças raras, tratamentos negados e demandas envolvendo medicamentos de alto custo.

Nosso atendimento é 100% online, com contrato digital e acompanhamento em todo o território nacional. Não importa em qual cidade ou estado você esteja — estamos prontos para te ajudar.

Conclusão: seu filho tem direito a um tratamento completo

Se o plano de saúde ou o SUS está limitando ou negando o tratamento para autismo, você não está sozinho. A Justiça tem garantido a muitas famílias o direito ao tratamento completo, inclusive com equipe multidisciplinar e o método ABA, conforme prescrição médica.

Contar com uma advogada especialista em autismo pode fazer a diferença entre a espera e a ação. Não aceite negativas abusivas , o tempo é essencial no desenvolvimento da pessoa com TEA.

 

Compartilhe esse post com quem precisa:


Dra. Klícia Garcia

Advogada registrada sob OAB/MG nº. 101.367. Com mais de 20 anos de experiência.
Pós-Graduada em Direito Médico, Odontológico e da Saúde pelo Instituto Paulista de Estudos Bioéticos e Jurídicos-IPEBJ.