O Erleada (apalutamida) é um medicamento indicado para pacientes com câncer de próstata metastático ou não metastático resistente à castração. Com eficácia comprovada em retardar a progressão da doença e aumentar a sobrevida, o medicamento tornou-se uma esperança para muitos pacientes. No entanto, o alto custo e as negativas de cobertura por parte de planos de saúde e do SUS dificultam o acesso ao tratamento.
O escritório Klícia Garcia Advocacia é referência nacional em Direito Médico e da Saúde, com mais de 20 anos de experiência na defesa de pacientes que enfrentam negativas de medicamentos de alto custo, inclusive com liminares concedidas para fornecimento do Erleada.
Para que serve o Erleada?
O Erleada é indicado para tratar:
- Câncer de próstata não metastático resistente à castração
- Câncer de próstata metastático sensível à castração, em combinação com terapia de privação androgênica
Seu princípio ativo, a apalutamida, atua inibindo a ação dos hormônios masculinos que estimulam o crescimento das células cancerígenas. Ele ajuda a retardar a evolução da doença e proporciona mais tempo e qualidade de vida ao paciente.
Erleada preço: quanto custa o tratamento?
O valor do Erleada é um dos principais obstáculos enfrentados por pacientes com câncer de próstata. Trata-se de um medicamento de uso contínuo, indicado para casos em que a evolução da doença exige intervenção rápida e eficaz — e justamente por isso, seu custo elevado gera um cenário de urgência e insegurança.
- Uma caixa com 120 comprimidos de 60 mg custa, em média, entre R$ 15.000 e R$ 20.000
- O tratamento mensal pode ultrapassar R$ 18 mil, chegando a cifras superiores a R$ 200 mil ao ano, dependendo do protocolo adotado
Para a maioria das famílias brasileiras, esse valor é absolutamente inviável. Mesmo quem possui plano de saúde muitas vezes se depara com a recusa de cobertura, sob justificativas que não condizem com a gravidade do quadro clínico. Quando o paciente precisa do Erleada com urgência e não encontra apoio da operadora ou do SUS, a via judicial se torna a única alternativa possível para garantir o tratamento adequado e dentro do tempo necessário.
Por que o Erleada é negado pelos planos de saúde e pelo SUS?
As justificativas mais comuns para a recusa incluem:
- Medicamento não consta no Rol da ANS
- Uso considerado off label
- Alegação de tratamento experimental ou com alternativas disponíveis
No entanto, a Lei nº 14.454/2022 definiu que o Rol da ANS é exemplificativo, e não limitativo. Ou seja, medicamentos fora da lista da ANS podem ter cobertura obrigatória, se houver recomendação médica, respaldo científico e ausência de alternativas terapêuticas eficazes.
Como conseguir o Erleada pela Justiça?
Quando há prescrição médica clara e recusa do plano ou do SUS, é possível obter o medicamento por meio de uma ação judicial com pedido de liminar. Essa medida permite que o paciente tenha acesso rápido ao tratamento.
Passo a passo:
- Solicite a negativa por escrito da operadora de saúde ou do SUS
- Peça ao médico um relatório detalhado com CID, justificativa clínica, urgência e ausência de alternativas
- Reúna documentos pessoais e laudos médicos atualizados
- Busque apoio de um advogado especialista em medicamento de alto custo negado
- Ajuize uma ação com pedido de liminar para garantir o fornecimento imediato do Erleada
Decisões judiciais favoráveis sobre o Erleada
Vários tribunais têm concedido liminares obrigando planos de saúde e o SUS a fornecerem o Erleada. Alguns exemplos:
- O TJSP decidiu em favor de paciente com câncer de próstata metastático, determinando que o plano de saúde custeasse o tratamento com Erleada, mesmo fora do rol
- O TRF4 também já obrigou o fornecimento do medicamento pelo SUS, ressaltando a urgência e a ausência de substitutos equivalentes
Esses precedentes demonstram que a Justiça reconhece o direito ao tratamento adequado, quando há base médica e risco à vida do paciente.

O papel do advogado especializado em medicamentos de alto custo
Um processo bem estruturado pode fazer a diferença entre a continuidade ou a interrupção do tratamento. O escritório Klícia Garcia atua exclusivamente com demandas da saúde, garantindo agilidade, estratégia e acolhimento para pacientes com doenças graves.
Trabalhamos com foco em decisões rápidas, especialmente por meio de liminares, com base em documentação médica bem elaborada e jurisprudência atual.
Conclusão: O preço do Erleada não pode ser obstáculo para o seu tratamento
Se você recebeu a indicação do Erleada e teve a cobertura negada, saiba que existem caminhos legais para obter o medicamento. A Justiça já reconheceu esse direito em diversos casos, e o apoio jurídico adequado pode ser decisivo.
Não adie o tratamento. Com orientação correta, é possível garantir o acesso ao Erleada e preservar sua qualidade de vida.