Jakavi Preço: Como Conseguir na Justiça o Medicamento de Alto Custo

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Jakavi preço – como conseguir na Justiça o medicamento de alto custo

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O Jakavi (ruxolitinibe) é um medicamento fundamental no tratamento de doenças hematológicas raras e graves, como mielofibrose e policitemia vera. Embora sua eficácia seja comprovada, o preço elevado e a recusa de cobertura por planos de saúde e pelo SUS transformam o acesso ao Jakavi em um desafio angustiante para muitos pacientes e suas famílias.

O escritório Klícia Garcia Advocacia é referência nacional em Direito Médico e da Saúde, com mais de 20 anos de experiência em ações de fornecimento de medicamentos de alto custo, incluindo liminares urgentes em casos de mielofibrose e doenças raras.

O que é o Jakavi e para que serve?

O Jakavi é um medicamento inovador, da classe dos inibidores de JAK1 e JAK2, que atua regulando a produção excessiva de células sanguíneas anormais — característica comum em doenças hematológicas graves. Ele é indicado para:

  • Mielofibrose primária ou secundária
  • Policitemia vera em pacientes que não respondem à hidroxiureia

Ao reduzir sintomas como baço aumentado, cansaço incapacitante, perda de peso e sudorese noturna, o Jakavi proporciona melhora clínica significativa, impactando diretamente na sobrevida e qualidade de vida do paciente.

Jakavi preço: quanto custa o tratamento?

O tratamento com Jakavi tem um custo elevado e contínuo. Em média:

  • Uma caixa com 56 comprimidos de 20mg custa entre R$ 16.000 e R$ 20.000
  • O tratamento mensal pode ultrapassar R$ 20 mil, chegando a mais de R$ 240 mil por ano

Para pacientes com doenças crônicas que dependem do uso por tempo indeterminado, esse valor se torna financeiramente inviável sem auxílio do plano ou do SUS. E é justamente aí que surgem os conflitos.

 

Paciente recebendo diagnóstico. Fonte: Freepick
Jakavi preço – como conseguir na Justiça o medicamento de alto custo

Por que o plano de saúde ou SUS nega o Jakavi?

Mesmo com laudo médico detalhado, muitos pacientes se deparam com negativas como:

  • O medicamento não está no Rol da ANS
  • É considerado uso off label ou fora das diretrizes
  • Existe, supostamente, outra opção terapêutica no mercado

Entretanto, com a publicação da Lei nº 14.454/2022, o entendimento jurídico mudou: o Rol da ANS passou a ser considerado exemplificativo. Ou seja, a ausência do Jakavi na lista não impede sua cobertura judicial, desde que haja fundamentação médica e necessidade comprovada.

Como conseguir o Jakavi na Justiça?

Se o plano ou o SUS negou o fornecimento do Jakavi, o paciente pode buscar esse direito por meio de ação judicial. Nessas situações, a Justiça analisa especialmente a urgência do quadro clínico e a impossibilidade de aguardar procedimentos administrativos demorados.

Passo a passo:

  1. Solicite a negativa formal por escrito do plano de saúde ou do SUS, mencionando o motivo da recusa
  2. Peça ao seu médico um relatório detalhado, com CID, histórico do paciente, urgência e justificativa da escolha do Jakavi
  3. Organize os exames e documentos médicos mais recentes
  4. Procure um advogado especialista em medicamento de alto custo negado
  5. O advogado ingressará com uma ação judicial com pedido de liminar, que pode resultar em decisão em poucos dias

Esse caminho é rápido, seguro e amplamente utilizado por pacientes em todo o país.

Jurisprudência: decisões judiciais sobre o Jakavi

Tribunais têm reconhecido, repetidamente, que a recusa administrativa não pode prevalecer sobre o direito à vida e ao tratamento adequado. Alguns exemplos:

  • O TJSP determinou que um plano de saúde fornecesse o Jakavi a um paciente com mielofibrose, mesmo fora do rol, por se tratar de caso grave e com laudo médico conclusivo
  • O TRF3 obrigou a União a custear o medicamento pelo SUS, destacando que ele possui registro na Anvisa e eficácia comprovada

Essas decisões confirmam que há respaldo legal para obter o medicamento na Justiça, especialmente em doenças raras e sem substitutos equivalentes.

O papel do advogado especialista em Direito da Saúde

Entrar com uma ação judicial para acesso ao Jakavi exige mais do que conhecimento jurídico: exige sensibilidade, domínio técnico da área da saúde e agilidade. O escritório Klícia Garcia trabalha exclusivamente com esse tipo de demanda, atuando com urgência, empatia e foco em resultados práticos.

Com base em documentação bem estruturada e fundamentação legal atualizada, conduzimos o processo com assertividade, buscando decisões liminares rápidas para garantir o fornecimento do tratamento.

Conclusão: O acesso ao Jakavi é possível com apoio certo

Você não está sozinho. A negativa de cobertura do Jakavi não significa o fim das suas chances de tratamento. A legislação brasileira e o Judiciário têm demonstrado sensibilidade e coerência ao reconhecer o direito de pacientes com doenças graves e raras.

Com o suporte de um advogado especializado, é possível transformar a recusa em acesso garantido, preservar sua saúde e lutar por mais qualidade de vida.

Se você ou um familiar está enfrentando essa barreira, entre em contato. O tempo importa. Sua saúde pode depender de uma decisão rápida.

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Dra. Klícia Garcia

Advogada registrada sob OAB/MG nº. 101.367. Com mais de 20 anos de experiência.
Pós-Graduada em Direito Médico, Odontológico e da Saúde pelo Instituto Paulista de Estudos Bioéticos e Jurídicos-IPEBJ.