Palbociclibe: Qual o preço e para que serve?

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O medicamento palbociclibe (Ibrance) deve ser coberto pelo plano de saúde aos segurados, desde que haja prescrição médica.
Pessoa segurando medicamento, fonte: freepick

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Receber o diagnóstico de um câncer de mama avançado já é uma realidade desafiadora. Quando o tratamento envolve o uso do Palbociclibe (Ibrance®) e o plano de saúde nega a cobertura, muitas pacientes se sentem desamparadas. O alto custo do medicamento, somado à urgência do tratamento, exige uma resposta rápida e bem orientada.

Neste conteúdo, vamos explicar para que serve o Palbociclibe, quanto custa, por que os planos de saúde negam sua cobertura e como agir para garantir esse tratamento fundamental com o apoio de um advogado especialista.

Entenda para que serve o Palbociclibe no tratamento do câncer

O Palbociclibe é um medicamento utilizado no tratamento do câncer de mama metastático ou localmente avançado, geralmente em combinação com terapia hormonal. Ele atua inibindo enzimas que promovem o crescimento celular, sendo eficaz especialmente em tumores positivos para receptores hormonais (HR+) e negativos para o gene HER2.

O uso do Palbociclibe pode retardar significativamente a progressão do câncer, melhorando a sobrevida e a qualidade de vida das pacientes.

Quanto custa o Palbociclibe e por que ele é considerado de alto custo

O custo do Palbociclibe é elevado. O valor de uma única caixa pode ultrapassar R$ 25.000,00, e o tratamento costuma ser contínuo por meses ou anos. Isso torna o medicamento inacessível para a maioria das pacientes sem o respaldo do plano de saúde ou decisão judicial.

Por que o Palbociclibe costuma ser negado pelos planos de saúde

Apesar de ser aprovado pela ANVISA e amplamente utilizado na prática clínica, os planos de saúde frequentemente negam a cobertura do Palbociclibe. As justificativas mais comuns incluem:

  • O medicamento não está no rol da ANS

  • Alegação de uso off-label ou não protocolado

  • Tratamento considerado de alto custo sem previsão contratual

No entanto, a Justiça tem decidido que essas negativas são abusivas, principalmente quando há prescrição médica fundamentada e inexistência de alternativas viáveis.

Como garantir o Palbociclibe pela via judicial

Em caso de negativa, é possível ingressar com uma ação judicial com pedido de liminar. Essa medida emergencial pode obrigar o plano de saúde a fornecer o medicamento em poucos dias.

Para isso, a paciente deve reunir:

  • Prescrição médica detalhada

  • Laudos e exames que justifiquem o uso do Palbociclibe

  • Negativa formal da operadora de saúde

  • Orçamentos, se disponíveis

Saiba como funciona a liminar em casos de saúde

Decisões judiciais sobre a cobertura do Palbociclibe

“A operadora de plano de saúde não pode recusar medicamento prescrito, mesmo que não esteja no rol da ANS, se houver necessidade comprovada.” — TJSP

“É abusiva a negativa de cobertura de Palbociclibe com base em critérios administrativos, quando a prescrição médica é clara.” — TJMG

Apoio jurídico especializado em todo o território nacional

O escritório Klicia Garcia Advocacia atua há mais de 20 anos, especialista em Direito Médico e da Saúde. Já ajudamos centenas de pacientes a garantir o acesso a medicamentos de alto custo, como o Palbociclibe.

Atendemos de forma 100% online, com segurança e agilidade. Também oferecemos atendimento presencial com agendamento nas cidades de Uberaba, Uberlândia e Ribeirão Preto.

Não importa em qual estado ou cidade você esteja, podemos atuar na sua demanda.

Como agir se o Palbociclibe for negado

O Palbociclibe é um medicamento essencial para o controle do câncer de mama em estágio avançado. A negativa do plano de saúde pode ser revertida com apoio jurídico especializado.

Com a ajuda de uma advogada especialista em ações contra planos de saúde, é possível obter uma liminar rapidamente e garantir o início ou continuidade do tratamento.

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Dra. Klícia Garcia

Advogada registrada sob OAB/MG nº. 101.367. Com mais de 20 anos de experiência.
Pós-Graduada em Direito Médico, Odontológico e da Saúde pelo Instituto Paulista de Estudos Bioéticos e Jurídicos-IPEBJ.