Reblozyl (Luspatercepte): acesso ao tratamento quando o plano de saúde recusa

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Plano de saúde recusou Reblozyl
Plano de saúde negou o Reblozyl? Entenda como garantir o tratamento pela via judicial. Fonte: Freepick

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Descobrir que o medicamento indicado para controlar sua doença foi recusado pelo plano de saúde é um golpe difícil de digerir. Quando se trata de um tratamento como o Reblozyl (Luspatercepte), essencial para pacientes com síndromes mielodisplásicas ou beta-talassemia, o tempo é precioso.

Esse tipo de situação é vivida por muitos brasileiros que já lidam com a insegurança de uma condição hematológica crônica, e que, ao invés de receberem o suporte esperado, se deparam com burocracias e negativas que atrasam ou inviabilizam o início do tratamento. Neste artigo, você vai entender os caminhos para garantir esse direito, com respaldo legal e apoio especializado.

O que é o Reblozyl (Luspatercepte) e quando ele é prescrito?

O Reblozyl é um medicamento biológico inovador indicado para o tratamento de anemia associada à síndrome mielodisplásica de risco baixo a intermediário e para pacientes com beta-talassemia que necessitam de transfusões regulares. Ele atua corrigindo a maturação das células vermelhas do sangue, melhorando a hemoglobina e diminuindo a necessidade de transfusões — um avanço significativo para quem convive com essas doenças.

Por isso, sua prescrição costuma ser feita por hematologistas diante da falha ou ineficácia de outras terapias. O medicamento já possui registro na Anvisa e respaldo de evidências clínicas sólidas em estudos internacionais.

Por que o plano de saúde recusa o fornecimento?

É comum que os planos recusem o fornecimento do Reblozyl alegando que:

  • O medicamento não consta no rol da ANS;
  • O uso é considerado “off label” (fora das indicações da bula);
  • O tratamento é classificado como experimental ou de alto custo não obrigatório.

No entanto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) já entendem que o rol da ANS é exemplificativo, e não exaustivo. Isso significa que tratamentos indicados com respaldo médico e científico podem e devem ser cobertos, mesmo que não constem no rol, desde que preencham critérios técnicos.

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O que fazer quando o plano nega o Reblozyl?

A primeira providência é guardar a negativa por escrito. Em seguida, solicite ao seu médico um laudo completo, com CID da doença, justificativa técnica e urgência do tratamento. Junte também o histórico clínico, exames recentes e, se possível, a bula do medicamento.

Com esses documentos, é possível acionar a Justiça por meio de uma ação com pedido de liminar, que pode garantir o fornecimento do Reblozyl em poucos dias. Esse tipo de ação é bastante comum e já resultou em decisões favoráveis para diversos pacientes que não podiam esperar.

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E se eu já tiver pago pelo medicamento?

Quem precisou arcar com os custos do Reblozyl — que pode ultrapassar R$ 50 mil por mês — pode buscar o reembolso judicial, desde que haja prova da urgência e da recusa do plano. Guarde as notas fiscais, prescrições, laudos e a negativa por escrito. Com esse conjunto probatório, o advogado pode ingressar com a ação de ressarcimento, que pode garantir a devolução do valor pago com juros e correção monetária.

Por que contar com o Escritório Klícia Garcia?

Casos como esse exigem mais do que conhecimento jurídico: exigem empatia, rapidez e sensibilidade. O Escritório Klícia Garcia atua exclusivamente com Direito Médico e da Saúde há mais de 20 anos e já viabilizou o acesso a medicamentos de alto custo para centenas de pacientes em todo o Brasil.

Disponibilizamos um modelo orientativo de laudo médico gratuito, que pode ajudar na organização da solicitação ao plano ou à Justiça. Basta entrar em contato com nossa equipe para receber o material e ter apoio especializado desde o início da sua jornada.

Conclusão

O Reblozyl representa esperança para pacientes que enfrentam doenças crônicas complexas e debilitantes. Quando o plano de saúde se recusa a oferecer esse tratamento, é fundamental agir com orientação jurídica qualificada. A negativa pode ser revertida — e o tempo é um fator decisivo.

Se você está passando por essa situação, fale com nossa equipe. Estamos preparados para analisar sua documentação, esclarecer dúvidas e buscar o acesso ao tratamento com a urgência que o caso exige.

Perguntas frequentes sobre o Reblozyl (Luspatercepte)

1. O Reblozyl está registrado na Anvisa?
Sim. O Reblozyl possui registro sanitário na Anvisa e já é utilizado no Brasil em tratamentos hematológicos.

2. Posso conseguir o medicamento pela Justiça mesmo se o plano alegar que é off label?
Sim. Desde que haja prescrição médica fundamentada e respaldo científico, a Justiça costuma conceder liminares mesmo em casos de uso off label.

3. Quanto custa o Reblozyl atualmente?
O preço pode variar de acordo com o número de ampolas e a dosagem, mas geralmente supera R$ 50 mil por mês.

4. É necessário contratar um advogado da minha cidade?
Não. O atendimento jurídico pode ser 100% online. O Escritório Klícia Garcia atua nacionalmente e oferece consultoria jurídica à distância, com a mesma validade legal.

5. O modelo de laudo gratuito realmente ajuda?
Sim. Ele foi desenvolvido com base em anos de experiência e ajuda o médico a organizar as informações essenciais para facilitar a aprovação do pedido junto ao plano ou à Justiça.

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Dra. Klícia Garcia

Advogada registrada sob OAB/MG nº. 101.367. Com mais de 20 anos de experiência.
Pós-Graduada em Direito Médico, Odontológico e da Saúde pelo Instituto Paulista de Estudos Bioéticos e Jurídicos-IPEBJ.