Quando o Plano de Saúde Nega o Sarclisa: Como Agir Rápido para Não Perder o Tratamento

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Paciente com mieloma múltiplo luta pelo direito ao Sarclisa. Fonte: Freepick

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Receber a indicação do Sarclisa (isatuximabe) para o tratamento do mieloma múltiplo é, para muitas famílias, um fio de esperança em meio à dor. Mas quando o plano de saúde nega o fornecimento do medicamento, esse fio parece se romper. O medo de perder tempo precioso se mistura com a indignação e a urgência de buscar uma saída. Essa é a realidade de muitas pessoas que nos procuram todos os dias.

Neste artigo, você vai entender para que serve o Sarclisa, quanto custa, por que ele costuma ser negado, e como agir rapidamente – com segurança jurídica – para buscar o acesso ao tratamento por meio da Justiça. Se você está vivendo essa angústia, este texto foi feito especialmente para você.

O que é o Sarclisa e para que serve?

O Sarclisa é um anticorpo monoclonal indicado para o tratamento de pacientes com mieloma múltiplo recidivado ou refratário, geralmente em combinação com outros medicamentos como carfilzomibe ou dexametasona. Ele atua diretamente nas células cancerígenas, bloqueando sua multiplicação e fortalecendo o sistema imune para combatê-las.

Esse tratamento pode representar uma nova chance para quem já passou por outros esquemas terapêuticos sem sucesso. Os efeitos clínicos mais esperados incluem:

  • Redução da carga tumoral;
  • Maior controle da progressão da doença;
  • Melhora na qualidade de vida;
  • Aumento da sobrevida global.

Qual o preço do Sarclisa?

O valor do Sarclisa é considerado elevado, podendo ultrapassar R$ 35 mil por frasco. Como o tratamento é feito em ciclos, o custo total por mês pode variar entre R$ 70 mil e R$ 140 mil, a depender da dose e da combinação com outros medicamentos.

Para a maioria das famílias, esse valor é completamente inviável sem o suporte do plano de saúde. E é nesse momento que muitas se deparam com uma negativa.

Por que o plano de saúde se recusa a fornecer o Sarclisa?

Mesmo com prescrição médica e laudo detalhado, não é incomum que operadoras de saúde neguem o fornecimento do Sarclisa. Os principais argumentos utilizados incluem:

  • “O medicamento não está no rol da ANS”
  • “A indicação é off label” (fora das condições previstas em bula)
  • “É uma medicação experimental ou não incorporada oficialmente”

No entanto, essas justificativas têm sido rebatidas judicialmente. O entendimento atual do Superior Tribunal de Justiça é que o rol da ANS é apenas uma referência. Quando o médico assistente fundamenta a indicação com base científica e necessidade individual, há boas chances de contestação da negativa.

Além disso, o uso off label pode ser reconhecido como válido quando há respaldo técnico. Já a ideia de que o Sarclisa seria experimental não se sustenta, pois o medicamento tem registro na Anvisa.

O que fazer quando o Sarclisa é negado?

Se você recebeu uma negativa, é importante agir com rapidez, mas também com orientação. O passo a passo ideal é:

  1. Solicitar um laudo médico completo, com CID da doença, justificativa da escolha do Sarclisa e risco em caso de não tratamento;
  2. Fazer o pedido formal ao plano, guardando protocolo ou resposta por escrito;
  3. Reunir exames, receitas e histórico médico;
  4. Buscar um advogado especializado em saúde, que poderá avaliar a viabilidade de uma ação judicial urgente.

Em muitos casos, é possível tentar uma liminar que autorize o fornecimento do medicamento o quanto antes, principalmente se a documentação estiver bem organizada e houver risco de agravamento da condição.

Atendimento jurídico online com atuação em todo o Brasil

Sabemos que cada dia conta, especialmente quando há um diagnóstico como o mieloma múltiplo. Por isso, nosso escritório atua com estrutura totalmente digital:

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Nossa equipe é formada por advogados especialistas com mais de 20 anos de experiência em ações contra planos de saúde. Já atuamos com centenas de medicamentos de alto custo, inclusive em casos envolvendo tratamentos fora do rol da ANS e uso off label.

FAQ: Perguntas Frequentes sobre o Sarclisa

1. Quem tem direito ao Sarclisa pelo plano de saúde?

Pacientes com mieloma múltiplo que possuem prescrição médica detalhada, mesmo que o medicamento esteja fora do rol da ANS, podem buscar seus direitos judicialmente.

2. O plano de saúde pode negar por estar fora do rol da ANS?

Pode tentar, mas a Justiça já entendeu que o rol é apenas uma referência. O direito ao tratamento deve prevalecer quando não há alternativa eficaz no rol.

3. O uso off label impede o fornecimento?

Não necessariamente. Havendo respaldo técnico e estudos que comprovem a eficácia, o uso off label pode ser aceito judicialmente.

4. A liminar pode liberar o Sarclisa rapidamente?

Sim. Com a documentação correta e urgência clínica, é possível conseguir decisões rápidas, embora cada caso dependa da análise do juiz.

5. E se eu pagar pelo medicamento? Posso ser reembolsado?

Sim, com as notas fiscais e documentos médicos, é possível buscar o reembolso dos valores pagos indevidamente.

Conclusão: Informação e ação podem transformar realidades

Se você é mãe, esposa, filha ou familiar direto de alguém que está lutando contra o mieloma múltiplo, entenda que não está sozinho. A negativa do plano de saúde não precisa ser o fim da linha. Com orientação adequada e apoio jurídico especializado, muitos pacientes já conseguiram seguir com o tratamento necessário.

O tempo é essencial, e agir com segurança pode fazer toda a diferença. Se você está nessa situação, entre em contato agora mesmo. Vamos analisar seu caso com empatia, urgência e responsabilidade.

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Dra. Klícia Garcia

Advogada registrada sob OAB/MG nº. 101.367. Com mais de 20 anos de experiência.
Pós-Graduada em Direito Médico, Odontológico e da Saúde pelo Instituto Paulista de Estudos Bioéticos e Jurídicos-IPEBJ.